terça-feira, 28 de junho de 2016

As lutas de cada dia

Bom dia, Traquinas nenéns da Lulu L, como vocês estão?
Então, Babies, estava, sim, com muitas saudades de vocês, mas eu vim pra falar de assunto muito importante. Vamos, então?



Primeiramente: Fora, Temer! Como sou uma Lulu pertencente à Luta LGBT, precisava vir aqui falar sobre o que aconteceu em Orlando e como isso doeu dentro do coração. Quando pensei nessa postagem, pensei em chamá-la de "dores de cada dia", mas não era a dor que eu queria enfatizar, era a Luta!

Segundo Agência Brasil, nos últimos seis anos, sem contar os nossos seis meses de 2016, seiscentos LGBTs morreram assassinados no Brasil: O Brasil é o país que mais mata travestis e transsexuais. Isso sem contar as mortes de suicidas...

O que me faz querer lutar. Eu me sinto triste, muitas vezes, porque como qualquer LGBT, sofro preconceito todos os dias, em casa, na rua, na fazenda, ou numa casinha de sapê, brincadeiras à parte... É preciso que haja luta, não podemos mais aceitar essas mortes, essas tantas mortes o tempo todo; há apenas um ano, toda a comunidade LGBT e seus simpatizantes comemorávamos que a Suprema Corte dos EUA tinha aprovado o casamento "gay– usei as aspas pra deixar claro a minha posição, não existe casamento gay, ou casamento hétero, nem beijo gay e beijo hétero

        Hoje, 28 de junho, comemoramos o dia internacional do Orgulho Gay e o melhor jeito de comemorar é ir à luta. Nós precisamos fazer alguma coisa, Traquinas, mesmo que seja um abraço, um beijo, um “eu me orgulho de você”, isso pode salvar uma vida ou pode deixá-la ir, luta não é só com armas: nossa luta é pelo amor, pelo direito de amar. Como diria nosso Lulu Santos: "Consideramos justa toda forma de Amor."



        Preciso dizer a você, Traquinas, se você for gay e estiver pensando em desistir de você mesmo: jamais se envergonha de quem você é, você é perfeito, linde e amade, que o amor sempre te dê forças pra não desistir e principalmente pra lutar. Feliz Dia Internacional do Orgulho Gay :3

Um beijo e um abraço, não gay, não hétero, mas sim de amor,
Lulu L.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/com-600-mortes-em-seis-anos-brasil-e-o-que-mais-mata-travestis-e

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