Sessão de cinema: Amy

Traquinaaas! Ainda estou respirando... Depois de algum tempo, Lulu T aqui no blog! Diria em carne e osso, se não fosse pela faculdade... Mas é sempre uma delícia aparecer por aqui e fazer um auê com vocês, queridxs. 

A minha dica de hoje não é literária e posso explicar. Ultimamente estou com pouco tempo para a leitura desinteressada e fascinante. Estou focada nas leituras acadêmicas. Gente, eu consigo me divertir e amar (muito!) meu curso querido mas o quadro atual é este. Juro que nas próximas postagens eu venho com novidades! 

Agora faço um convite para vocês: dediquem um tempinho do seu final de semana e assistam ao documentário de uma lendária artista que, infelizmente, nos deixou cedo e agora deve tá batendo um papo ao som de muito Blues, Jazz e R&B com outros grandes nomes da cena. Estou falando do ícone Amy Winehouse.

O documentário a respeito de sua vida já ganhou vários prêmios, como o BAFTA na categoria "Melhor Documentário" e o Grammy na categoria "Melhor Filme Musical". 

Título: Amy (em inglês: Amy: The Girl Behind the Name)
Data de lançamento: 3 de julho de 2015 (EUA)
26 de setembro de 2015 (BR)
Direção: Asif Kapadia
Duração: 2h 8m
Fotografia: Matt Curtis

Amy Jade Winehouse, ou simplesmente Amy Winehouse foi uma explosão no cenário musical britânico por volta de 2003. Ao longo do documentário, amigos e familiares relatam sobre a ascensão da cantora na indústria fonográfica, enquanto passam vídeos da própria Amy da mesma época contada por estas testemunhas.
O documentário mostra que em tão pouco tempo a cantora inglesa ganhava espaço na Europa e nos Estados Unidos por sua marcante e inconfundível voz. Há muitas passagens no documentário que mostram - quase como um dever - uma Amy lúcida, alegre, arrojada, despretensiosa (no cenário pop) e empenhada a elevar seu trabalho e paixão.

A trajetória do documentário é linear e eu tenho certeza que qualquer Lulu e qualquer Traq que assistir sentirá todo o movimento e angústia, atrelado aos fatos já conhecidos (e muito bem explorados a nível mundial) sobre a Amy: o problema com as drogas, instabilidade emocional, brigas e tantos outros desconfortos ainda em tempos nos quais "Back to Black" estava saindo do forno.

E aí você, meu trqs, me pergunta: é como ler um livro e já saber o final? Eu lhes faço outra pergunta: se eu te disser que o enredo do livro muda a partir do ponto de vista?

A organização respeitosa e impecável acerca da carreira e da vida pessoal de Amy são bem conclusivas: ela era um ícone mas queria viver pra amar suas paixões. Amava seu repertório; o compunha e esforçava-se em melhorá-lo, amava cantar um gênero tão intimista (mas às vezes, um pouco elitista) e quase invisível aos modelos da pop music. Ela era impulsionada por um amor que, tornava-se devoção, idolatria, a ponto de perder-se a ter que deixá-los pra trás.

Lindxs, esta indicação não é pra deixar ninguém aqui na bad, tá? Considero esse documentário  uma obra esclarecedora.

Mas tudo isso é sobre o quê, exatamente? Sobre família, sobre ajuda, sobre amor, sobre viver e sobreviver do que se ama e querer partilhar com quem nos ama. É sobre permanecer, até mesmo se um outro alguém for embora ou tentar te manipular com uma provável partida. É sobre música mas também é sobre gente.

Qual é a sua memória da Amy? A dos flashes, a desorientada pelas ruas? A novela tragicômica que o mundo inteiro acompanhou? A da artista que morreu aos vinte e sete anos? A pessoa "que procurou pelo seu fim"?
Assista ao documentário e deixe a sua opinião.

Beijos mil, Lulu T.