segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sessão de Cinema: Elena Undone

Booom dia, Traquinas nenéns da Lulu L, como é que vão? E a família? E os onze filhos? Tudo belezinha? Que bom! Lulu L tava com saudade de vocês u.u Então, my babies, hoje, eu vim aqui fazer mais uma sessãozinha de cinema com vocês, porque sim. E o filme de hoje? tcham tcham tcham... Como eu adoro causar probleminhas na família tradicional brasileira, nosso filme de hoje é um draminha básico com o plus de ter um casal de mulheres! Vamos ver rapidinho as informações dele? 



Título: Elena Undone
    Data de lançamento: 25 de junho de 2010 
    Direção: Nicole Conn
    Duração: 1h 45m
    Música Composta por: Mark Chait
    Nossas Meninas: Necar Zadegan e Traci Dinwiddie


    Sinopse: Peyton e Elena são, por fora, diametralmente opostas – uma, famosa escritora lésbica, a outra, fotógrafa, mãe e esposa de um pastor –  mas quando seus caminhos se cruzam várias vezes, elas se sentem compelidas a se conectarem. O que começa como uma amizade floresce rapidamente como algo mais profundo. Peyton tenta se libertar antes que seu coração queira algo que não possa ter. Elena não consegue imaginar sua vida sem Peyton. E apesar do fato de ela nunca nem mesmo ter considerado beijar uma mulher, Elena está oprimida pelo o desejo de fazer exatamente isso. Apesar da reserva de Peyton, Elena empurra o relacionamento para um romance maduro. As duas mulheres se apaixonam profundamente, ambas cientes que um futuro juntas possa ser um pouco mais que um sonho.
    Geeeente, socorro, eu fiquei meio tonta quando encontrei esse filme com uma amiga no ano passado. Depois da minha decepção com Azul é a Cor Mais Quente – não me entenda mal quando eu disser decepção, a decepção é sobre a forma como o sexo é feito no filme, na minha opinião, não é um "fazer amor" e sim um "foder" u.u, minha decepção é só nesse quesito tá?! – eu fiquei meio triste, desulidida com o amor... mas aí apareceu uma Elena na minha vida... e que Elena!
    Elena é uma mulher excepcional! Socorro, e a Peyton? Estou muito apaixonada para escrever uma resenha coerente! Mas eu vou tentar... Eu adoro um drama, sabe? E esse filme me conquistou e pra piorar tudo, ou melhorar, ainda acredito na princesa que vai vir me salvar plantando um jardim pra o dragrão morrer – se você não entender a referência é só escutar a música "A Imperatriz e a Princesa" da Isabella Taviani que vai fazer sentido – com a fórmula drama + amorzinho lésbico tivemos o resultado Lulu L apaixonada!
    Não sei se você está se perguntando a mesma coisa que eu me perguntei quando li a sinopse: "por que filme bonitinho de lésbica tem sempre essa história do marido corno?". Também não sei, confesso que, às vezes, me irrita, mas esse filme foi tão bem feito que faz parecer tudo tão natural, sem premeditação... – vamos deixar claro que eu não gosto desses negócios de traição não, viu? Mas tô adepta ao poli-amor com a Peyton e a Elena, pelos motivos de: porque sim!
    O filme mostra toda angústia que Elena passa por estar insatisfeita em seu casamento e por estar se apaixonando por uma mulher – isso vai de encontro e duela com todos os valores religiosos que ela tinha! – só que nessas horas precisamos sempre de um herói, não é? E advinha? Um amigo, um anjo aparece pra tentar clarear as confusões na cabecinha de Elena. 
    Elena Undone é a típica história de amor sapatônico que te faz sonhar com a imperatriz da sua vida. u_u' – Ah, Lulu L, eu sou hétero... Assiste o filme, e acha que vai encontrar um imperador, uai. – Brincadeiras, à parte, pra quem é LGBT: para maioria de nós o processo de descoberta, aceitação e empoderamento da nossa sexualidade foi bem difícil, e é por isso que Elena Undone mexeu comigo. O filme mostra o drama que é pra uma mãe se descobrir homossexual – ou bissexual (não ficou claro pra mim no filme, porque antes de Peyton, Elena não já estava feliz com o marido, pelo menos não sexualmente) e como é ver seu filho nesse meio todo. 
    Não conto mais nada, nem sobre tortura u.u Asssiti algumas vezes já, as cenas  mais hot são maravilhosas, não deixam nada a desejar e no primeiro beijo: a gente grita gol!
    Bom filme, traquinas nenéns, espero que gostem como eu. Deixem recadinho se assistirem pra gente poder papear mais, ok? Ok. Obrigada, de nada. Boa semaninha: a última de fevereiro de 2016. Socorro – acho que dormi os dois últimos meses.

    Beijos carinhosos,
    Lulu (ursinha) L 

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