sábado, 15 de agosto de 2015

Na Estante: Redenção De Um Cafajeste




Livro: Redenção De Um Cafajeste
Autora: Nana Pavoulih
Ano: 2015
Edição: 1°
Editora: Fábrica 231
Páginas: 559


Olá, Traquinaaax. Tudo bem? Hoje a resenha é sobre mais livro nacional. Um livrinho picante daquele que eleva nossa imaginação a lugares antes jamais visitados, ah essa resenha vai ser minha (Lulu VP) e da Lulu Q. Minha amiga já é uma leitora assídua da Nana Pavoulih. Eu a descobri em "Redenção de um cafajeste" e confesso ter me apaixonado pelo enredo e a montagem das personagens, ficou interessado? Clica em continuar e vem conferir mais sobre esse livro maravilhoso ;)

Lulu Q: Vou falar pra vocês que sempre tive um pouco de receio dos livros que circulavam no circuito bibliográfico nacional (isso existe?!), mas depois de Nana Pauvolih, Tammy Luciano e Carina Rissi eu estou me afogando na literatura brasileira contemporânea.

Trago a vocês um cafajeste de primeira linha. Conheçam Arthur  "Reizinho" Moreno e Maiana .



Sobre a autora: Nana Pavoulih escreve há muitos anos, mas só no final do ano de 2012 resolveu compartilhar trechos de um de seus livros em um site, obtendo grande sucesso na internet e atraindo uma verdadeira legião de leitores, viciados no alto teor de sensualidade e erotismo de suas histórias. Com a trilogia Redenção, Pavoulih faz sua estreia no selo Fábrica 231 e inaugura em grande estilo a participação de autores nacionais na coleção Violeta.


"Eu cochilava no trem Japeri, sentada na ponta do banco, ao lado da porta. Por sorte, quando ele parou e algumas pessoas desceram conversando, eu despertei. Sobressaltada, espiei para ver em que estação estávamos. Nova Iguaçu. A minha."


Sim Traquinax, é assim que o livro da Nana começa, como não se identificar? Um pouco cansada daqueles livros que se iniciam no Louvre em Paris, esse parágrafo foi o que me chamou a atenção para ler este. Eu pego trem, e juro que se eu conseguisse um assento também cochilaria como essa pobre coitada.

Maiana Apolinário de Oliveira, a nossa protagonista é moradora da baixada, estudante de história da UERJ, secretária em um escritório de advocacia no Centro da Cidade. Mora com sua mãe Teresa, e sua irmã Juliane. Vamos aos detalhes:

1) Nana - Sim, o apelido dela é o nome da nossa autora <3 

2) Não é uma moça qualquer, têm somente 21 anos e uma beleza invejável, loira natural, estilo modelo. Eu imagino a Kate Hudson, bem novinha - como se a Kate fosse a velha - quando ela fez "Como Perder Um Homem em Dez Dias". Sabe a pureza que ela nos transmite? Então, é dessa forma que vejo a nossa Maiana. 




Arthur Moreno de Albuquerque, dono de um patrimônio que passava por gerações, e principalmente da sacada genial que triplicara o faturamento da família, a revista Macho, sim, a nossa Playboy. A família dele se resume a sua avó, Dantella, que o criou com muito mimo; Arthur é o seu Reizinho e ele age assim com qualquer outra pessoa. (Ok, nós leitoras da Nana Pavoulih o chamamos assim também rsrsrsrsrs) Ah, e para o papel de Arthur, ninguém melhor na minha opinião que Joe Manganiello, olha essa cara de cafajeste que ele possui naturalmente... (Ah, e o suvaco dele é incrível, so há dois suvacos nessa vida que amo, o do Joe e o da Lulu Q) #suspirando

Maiana tem uma mãe que é o uó, acreditam? Mas não é uma mãe chata comum, é uma mãe sem noção nenhuma da vida. A mulher passou a vida inteira influenciando as filhas a se aproveitarem dos homens, usando seus corpos, pra poderem ter uma vida boa casando com um homem rico. Maiana nunca se permitiu a tal influência, independente ao ponto de bancar a casa sozinha com seu emprego, ao contrário de sua irmã Juliane, que faz exatamente aquilo o que a mãe deseja, veste-se tentadoramente, frequenta festas da zona sul, em busca desse homem rico.

Nana tem um certo alento em Virgínia, sua melhor amiga, cabeleireira, que adora a embelezar; costuma desabafar suas preocupações sobre Juliane com ela. A garota some e só volta nos outros dias, e a Teresa pouco se preocupa. É em uma dessas de sua irmã que Nana conhece nosso Reizinho. Juliane já havia transado algumas vezes com Arthur e na última, foi um ménage, com sua amiga Luana. Arthur -uma máquina- do sexo já estava cansado, até que a dispensou, Juliane devastada vai pra uma boate, pega o primeiro que aparece, e surge no dia seguinte, sem os dentes, com marcas de agressão, na casa da Luana. Nana vê aquela situação e fica horrorizada, e vai tratar de tirar satisfações com o Arthur, na casa dele. É aqui que a nossa história começa, Traquinas. Quando ele abre a porta se depara com a Nana puta da vida "Conheci muitas mulheres bonitas, lindas mesmo. E aquela ali, apesar de não estar arrumada ou maquiada, ganhava longe de todas elas." o circo começou, é claro que ele não ficou somente encantado, e sim com muito tesão daqueles em que o pau lateja de dor. 

Arthur encontra-se completamente obcecado em possuir a Nana, mas por ser a típica garota sonhadora pé no chão não se permite a tal ilusão, e principalmente respeitando o fato do cara ter sido o "ex" da irmã. Ex, kkkkkkkkkkkkk.

Só sei que por fim ele acaba fazendo um trato com a Juliane, pra ela enfiar na cabeça da Nana que não sente nada por ele, em troca ele arruma alguns trabalhinhos publicitários pra ela e a capa da revista dele, óbvio. E a coitada acaba caindo na conversa, ele a pede em namoro - OLHA O NÍVEL DE CAFAJESTAGEM, TRAQUINAX -  saem um com os amigos do outro, pensa em uma pessoa mesquinha comendo em uma pizzaria meia boca, imagina a cena. Em uma dessas saídas, Nana conhece Antônio e Matt, os melhores amigos de Arthur desde a época da escola, e os protagonistas da série Redenção, mas o Antônio não é muito importante, não agora. Matt sim, ele se encanta por Nana, e fica besta quando Arthur diz que ela é sua namorada, até porque não é de hoje que ele conhece o cretino do seu amigo. Guardem esse nome - Matt - ele vai ser muito importante na vida da Nana. 

Traquinax, o problema é que Arthur não contava com um coisa estranha que ele jamais havia sentido, sentimento, paixão, "Ao seu lado, eu me sentia bem. Além de estar o tempo todo em ponto de bala, cheio de tesão, também gostava da sua companhia." éééé, e ele só tem uma pessoa a quem confiar essas coisas, Dantella, a vaca da avó dele, no decorrer do livro ela conta a mesma história umas quatro vezes. Que a mãe dele sacaneou o pai, e o abandonou ainda criança, que era uma relação de puro interesse, que essas que se fazem de sonsa são as piores. Realmente, a velha tinha lá suas razões, mas metade das cagadas do Reizinho foi por conta da língua dela. 
Isso sem mencionar o ciúme excessivo que ele sentia do Matt com a Nana, shipei muito eles dois até conhecer a Sophia - Redenção e submissão - mas isso é história pra resenha do livro dois da série.
Bom, vou parar por aqui, senão vou dar spoiler e nós temos regras que não posso deixar de cumpri-las. Ahh, pra deixar você com mais vontade; o livro na apresentação do Arthur já começa bem quente, um ménage à trois, adivinhem quem tá nessa sem vergonhice?? Juliane, oras rsrs


Eu fiz essa resenha junto com a Lulu Q. Pensamos basicamente o mesmo sobre o livro. Ela me apresentou esse mundo Nanético e agora estamos viciadas na autora. Já compramos nossas edições de Redenção e Submissão e em breve tem resenha sobre Matheus e Sophia.


Opinião da Lulu Q.

"Antes de mais nada devo dizer que a Nana Pauvolih é uma inspiração para mim, jovem escritora. Em um evento literário tive a oportunidade de encontrá-la e ela foi uma fofa. É realista, pé no chão e simpática. 

Agora sobre seus livros: já li alguns livros da série Segredos e Redenção de um cafajeste. Ambos os livros apresentam protagonistas mulheres que são uma realidade. Nós podemos nos imaginar pegando um trem, assistindo uma aula chata ou sendo assediada por um patrão inescrupuloso. Embora seus protagonistas masculinos sejam homens bem sucedidos e ricos, eles são homens possíveis de serem encontrados depois de um dia de trabalho.

Arthur é o típico garoto mimado. Juro que demorei mais da metade do livro pra gostar dele. Achava que Maiana estaria melhor com o Matheus, sem contar que pensei que fosse haver uma quebra de protocolo aqui. Matheus é o verdadeiro príncipe encantado, mas esconde gostos peculiares (Radar Grey pira). Maiana é “torturada” pela vida apenas pelo fato de ter a mãe e a irmã que tem. Juliane é fútil e egocêntrica, talvez um reflexo da má influência da mãe. Odiei mãe e irmã desde o início e se você ler o livro completo, juro por todas as gordices mais deliciosas da Terra, que o final é tão gratificante que chega a relaxar meus músculos só de pensar. Eu com certeza não teria essa paciência que a Maiana tem com a família e mais uma vez vemos que Nana P. consegue nos mostrar como família, muitas das vezes, não é quem é do seu sangue. Assim como na série Segredos, os amigos formam um pilar de conforto e paz muito maior do que os seus progenitores. 

Traquinxs, parem para sofrer com esse cafajeste. Arthur é muito difícil e mesmo nos momentos em que deveria sentir pena dele eu só consigo pensar: “Bem feito, seu babaca.” Até agora ainda não sei dizer se a minha relação com os Morenos é de amor ou de ódio. Dantella então, meu Deus, aquela ali deve ter sido avó da Bruxa Má da Branca de Neve. Ela sofreu a perda do filho e seu maior medo é perder o neto. No todo até dá pra entender seu ponto de vista. 


O Arthur não seria o meu namorado fictício porque eu não gosto de homens que tem atitudes parecidas com a dele, mas no todo eu seria sua amiga. Pelo menos, assim, poderia dar uns cascudos, puxar as orelhas pra ele acordar pra vida e ainda teria contato com os maravilhosos e totosos, Antônio (meu nem-tão-cafajeste favorito) e Matheus."

Lulu Q: Então, por hoje é só coisinhxs da minha vida! Espero que tenham gostado e corram para ver o que mais a Nana tem pra nos dizer. Confiram também a série Segredos. Por enquanto vocês só encontrarão na Amazon e em ebook, mas Nana disse que quando completar a saga, os publicará em livro físico. Eu e a Lulu VP estamos ansiosas por isso.


Beijinhos das suas queridas, singulares, únicas, lindas e gostosaaas,

Lulu VP e Lulu Q.

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