sábado, 9 de janeiro de 2016

Na Estante: Joyland

Bom dia, minhas riquezas!!!! Como vocês estão?! Ontem no meu Top 5 Coisas MegaDivertidas pra fazer nas Férias eu falei sobre um livro que é maravilhoso: JOYLAND!!!
Eu nunca tinha lido um livro do Stephen King. Sempre quis ler, mas nunca tinha coragem para começar porque achava que exigiria muito do meu psicológico. Bom, acho que comecei muito bem. Joyland é um livro doce, fácil e muito pequeno para os padrões de escrita do mestre do Terror. Outra coisa que me deixou surpresa foi que o fator terror ficou no -1. Eu fiquei muito mais envolvida pelos personagens vivos e pelo parque em si do que pelo mistério que rondava a Horror House.
Vamos ao que interessa: DEVIN "JONESY" JONES!!!! Fiquei muito apaixonada pelo protagonista e mais ainda ao descobrir que ele era estudante de Letras.
Devin é leal, corajoso, crente e amoroso. Ele começa a história em um relacionamento unilateral, mas a garota é uma vaca e decide passar as férias de verão com a amiga em Boston. Eles supostamente deveriam passar esse tempo juntos. Devin não é burro, mas possui uma ingenuidade do tamanho do Alasca. Ele tem o perfil da mocinha complexada de todos os livros que lemos, e aí me peguei pensando se toda essa sensibilidade não era proveniente do amor à literatura... Ou seja, amem garotos que leem livros. Isso pode não te salvar de um coração partido, mas já é 99% de certeza de lealdade no relacionamento.
Eu imaginei Devin como o Kit Harrington, o Jon Snow de Game of Thrones:
Podem babar!!!!
Mas voltando ao livro. 
A história é como um diário do Devin do presente falando sobre aquele verão inesquecível que viveu. A todo momento sentimos a nostalgia do protagonista e uma angústia porque ele sempre dá dicas do que aconteceu, mas nunca termina de contar as lembranças no momento em que as lembra.
Em 1973, Dev vê um anúncio de emprego para o parque de diversões Joyland. Ele fica muito atraído pelo lugar e é contratado quase que imediatamente para fazer parte da equipe de verão. Joyland é um lugar acolhedor e sombrio. Por trás de tanta diversão esconde-se um assassinato nunca desvendado. Essa é a parcela de mistério que circunda o fundo da história. Assim que o parque reabre é quase impossível para Devin pensar no seu relacionamento e no porquê de sua amada não se importar muito com ele. 
Madame Fortuna, personagem maravilhosa, mas que no meu ponto de vista ficou apagada, faz duas previsões para a estadia de Jonesy no parque, além de dizer que ele devia se manter afastado do trem fantasma. Claaaaaaaaaro que o nosso queridinho não conseguiria ficar apenas olhando o trem passar. Acontecem coisas que ninguém consegue explicar, mas nada disso é com Devin. Depois da desilusão amorosa, de se conformar que continuará virgem e tentar conquistar a confiança de Anne, Devin passa por aventuras que todo garoto de 21 anos deveria passar... Pelo menos, eu acho que deveriam. A garota Hollywood de Dev é crucial na resolução do mistério que ronda o vilarejo na Carolina do Norte. Ela deveria mudar de pretensão profissional.

Em Joyland é assim: A pessoa que você mais vai amar é a que você deveria odiar. E aquela que você deveria odiar, você vai odiar mais ainda rsrsrsrs. 
O livro foge dos padrões que eu conhecia, mas mais uma vez, eu nunca tinha lido uma obra de King e agora minha curiosidade só aumentou. São muitas emoções, lembranças e reviravoltas. E como o livro é curtinho você quase não sente que a história tá acabando. King traça uma trama para todos os personagens. É impossível você não se sentir sentada no topo da roda gigante admirando a vastidão do mundo, ou sentir a emoção do Mike, ou se arrepiar com a descoberta do Tom, ou sofrer com as mortes que são tão presentes nesse livro. A primeira vez dele... Socorrooooooo, foi melhor que qualquer Gideon, Christian ou outro CEO da moda... Quero um Devin pra mim!!!!!! Tá parei, eu já tenho o meu...
Acho que o terror desse livro é saber que nossos entes mais queridos podem nos deixar. A Morte é e sempre será motivo de desespero e medo para muitas pessoas, mas a Hazel Grace uma vez nos ensinou que alguns infinitos são maiores que outros e devemos ser gratos pelos infinitos dias contados que temos, e o Mike só veio para confirmar esse fato.
Se você não curte spoiler, pule essa parte!!!!!
Eu shippei demais o Dev e a Anne e não gostei de como tudo ficou em relação a eles. Ela salvar o Devin de maneira tão corajosa é só um indicativo de como nós mulheres não precisamos ficar esperando e chorando pelo leite derramado. Prenda o cabelo e vá à luta, fofa. Anne merecia um livro só com a história dela porque ela é foda!!! Amei conhecê-la e sofrer com ela. Queria saber o que aconteceu depois. #HazelFeelings
 
Volte a ler, você está seguro. Spoiler evitado!!!!
O vilão não foi nenhuma surpresa pra mim, mas eu fiquei rosa chiclete por não odiá-lo. Na realidade eu tenho um fraco por vilões.
Então é isso, traquinxs. Aproveitem o sabadão de sol, durmam bem e até a próxima!!!!!
Beijos da sua única, amorosa, leitora compulsiva,
Lulu Q.

2 comentários :

  1. Olá!!! Amo esse livro de paixão, é bem diferente de outras obras de Stephen, mas ele sempre arrasa né! Adorei seu blog

    Beijinhu

    http://eventualobradeficcao.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Olá, Roberta, obrigada.

      Eu gostei muito também estou muito tentada a ler outras obras do King. Alguma indicação?
      Beijos, Lulu Q

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