segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Na estante: O Condenado

Olá, traquinas!!!! Que saudadinha de vocês, hein?!
Hoje eu trouxe uma resenha para os meus bonitxs. SIMMMM! RESENHA!!
''Graças a Deus né non, manos?''
Mas deixa eu contar como o livro de hoje apareceu na minha vida. A nossa faculdade tem uma mesa próxima à biblioteca que chamamos de ''pegue e leve''. Ela é destinada a doações de livros, revistas, cópias, enfim, todo e qualquer material escrito que se deseja compartilhar. Dia desses, eu e uma amiga fomos  ao pegue e leve para garimpar o que tinha de bom lá. Entre um livro e outro esbarrei com O condenado. Peguei o livro, olhei a capa, passei os olhos pelas páginas e o coloquei sobre mesa novamente. Não satisfeita peguei de novo, olhei e coloquei novamente sobre a mesa. Mas o livro ficou ali, olhando para mim, implorando para que eu o pegasse e, então, não resisti e peguei de vez. Na volta pra casa, no ônibus, comecei a lê-lo. Aí, traqs, não consegui parar até devorá-lo inteiro. Ficou curioso pra saber sobre esse livro? Então, chega de papo e vamos ao que interessa!


Nome: O condenado
Autor: Gabriel Lacerda
Gênero: Romance
Ano de lançamento: 1998
Editora: Lacerda
Páginas: 142

Sobre o autor: Gabriel Araújo de Lacerda nasceu em 1939, é mestre em Direito, especialista em Direito Tributário Internacional pela Harvard e professor da Fundação Getulio Vargas. Se formou na PUC, em 1962. Lacerda tem quatorze livros publicados. 
                                                 
O condenado é um romance que conta a estória de um homem bem-sucedido financeiramente, com um casamento feliz, filhos amados e amigos fieis. Uma vida perfeita, a não ser pelo desejo de se matar. Isso mesmo. Embora tudo parecesse perfeito para esse homem, ele carregava consigo o desejo de morrer. Sem coragem de dar fim a própria vida, o homem decide assumir um crime que não cometeu para ser, assim, condenado a morte. Depois de tudo friamente calculado, ele finalmente consegue o planejou: é condenado a pena de morte.
Na cela, depois de sua última refeição, com caneta e papel sobre a mesa, o homem começa a escrever sobre tudo o passa na cabeça de alguém que está a horas de sua morte. Traquinas, imagine o tanto de coisa que deve passar na mente de um indivíduo desse. Pois é. Só de pensar já fiquei angustiada. Os capítulos do livro são divididos entre tais pensamentos e cartas que deveriam ser enviadas depois de sua execução. 

O livro é todo narrado em primeira pessoa, portanto, pelo ponto de vista do condenado. E, talvez, por isso, esse homem não tem seu nome divulgado. O condenado traz reflexões profundas e, por muitas vezes, assustadoras sobre a existência humana e essa relação de medo da morte. Isso foi uma das coisas que mais me atraiu no livro. Ao mesmo tempo que somos capazes de abominar a atitude e os pensamentos daquele homem, somos capazes de compreendê-lo e por muitas vezes concordar com ele. Mas, depois de tanto entra e sai de ideia naquela mente, eis que o condenado se arrepende de tudo o que fez. E agora? Seria possível desfazer toda aquela situação a poucas (pouquíssimas) horas do seu fuzilamento? Olha, manxs, isso vocês são conseguirão saber lendo o livro. Muahahahahahaha

Mas já vou adiantando que o final é surpreendente e propõe o que na minha opinião é a reflexão mais valiosa do livro. Super recomendo essa leitura, traqs. Espero que gostem, assim como eu adorei trazer o livro para vocês.

Um beijo carinhoso,
Lulu X.

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